B i o g r a f i a
ALEXANDRE SCHUBERT
Natural de Manhumirim, Minas Gerais, Brasil.
Teve sua formação musical na cidade do Rio de Janeiro, onde fez o curso de Mestrado e Bacharelado em Composição na Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Seus principais professores foram Marisa Rezende (composição e orientação no mestrado), Henrique Morelembaum (contraponto), Murillo Santos (orquestração). Fez o Doutorado em Composição na UNIRIO, com orientação do prof. Marcos Lucas.
Atualmente é professor de Composição, Harmonia, Instrumentação e Orquestração e Análise Musical da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com diversas participações em Congressos de Música e artigos e livros didáticos publicados.
Em seu catálogo de obras constam mais de 200 composições, para as mais diversas formações: música de câmara, solos, música vocal, música cênica, música sinfônica, coral, etc., com obras executadas no Brasil e Exterior por artistas, grupos e orquestras renomadas. Tem diversas obras publicadas pela Academia Brasileira de Música - ABM. Sua Ave Maria, para soprano e quarteto de cordas foi editada pela Bella Musica Edition, Alemanha.
Detentor de 17 prêmios de composição em concursos nacionais e internacionais para diversas formações instrumentais e vocais, incluindo os primeiros lugares no Concurso de Composição para Percussão – PAS Brazil Chapter; no Concurso Nacional de Composição Lindembergue Cardoso; no Concurso FUNARTE de Composição XIV Bienal de Música Brasileira Contemporânea, nas categorias quinteto e música cênica. Recebeu o Prêmio FUNARTE de Composição Erudita em 2010, 2014 e 2016 e em 2013, seu primeiro prêmio internacional: menção honrosa no Concurso Internacional de Composição Fernando Lopes-Graça, edição 2012/2013, em Portugal, com a obra Mensagem do Menino Esquecido, para coro infantil e piano.
Participou como compositor em 14 cds, tendo recebido indicação ao Grammy Latino pelo cd “Prelúdio 21 – Compositores do Presente e Quarteto de Cordas Radamés Gnattali”. Em 2016 sua obra Jornada Fantástica num Trem de Ferro foi gravada em cd pela Orquestra Sinfônica Nacional - UFF. Em 2020, teve sua Ave Maria, para soprano e quarteto de cordas, gravada pela soprano Andrea Chudak e lançada em um box com 5 CDs contendo 68 Ave Maria de 7 Épocas, lançado pelo selo alemão Antes.
Tem obras executadas em diversos países, como Espanha, Estados Unidos, Rússia, Alemanha, Áustria, França, República Tcheca, Itália, Portugal, Polônia, Mongólia, Azerbaijão.
Em 2021, Orquídea, para flauta e piano, foi apresentada em Baku, Azerbaijão, na "Mostra Música Rara Brasileira", uma iniciativa do Zenon Instituto Cultural. Sua Sinfonietta para Cordas e Brasiliana nº 4 tiveram suas estreias pela Orquestra Sinfônica da UFRJ. Participou da XXIV Bienal de Música Brasileira Contemporânea com a obra Concerto para flautim e orquestra de cordas. Magnificat, para coro, foi apresentada na série Sala Contemporânea.
Escreveu a Abertura do Conhecimento para a trilha de abertura do Festival do Conhecimento, promovido pela Universidade do Rio de Janeiro em 2021.
Em 2020, participou do Festival Internacional WoodwindFest com a obra Divertimento, para violino e clarone, em Salananca, Espanha.
Em 2019 teve apresentações do DIvertimento, para violino e clarone no ClarinetFest, em Knoxville, Tenessee, nos Estados Unidos e de Só, para violino solo, em Milão, Itália.
Em 2018 teve sua Brasiliana, para dois trombones e piano apresentada no "2018 International Trombone Festival", na University of Iowa, nos Estados Unidos e o Divertimento, para violino e clarone, no "Roaring Hooves International Music Festival", na Mongólia e no "ClarinetMeet.Porto'18" em Portugal.
Em 2017, participou do "14 Ciclo de Música de los siglos XX y XXI" , na Espanha, com a obra Cristais.
Sua obra Jeca-tatu, para orquestra sinfônica, foi apresentada na Alemanha em 2016.
Apresentou obras em 2013, 2012 e 2011 na série “Composer’s Voice”, em Nova Iorque. Réquiem integrou a turnê “Sonora Brasil” (2011/12) e foi apresentado em Portugal nas comemorações do ano do Brasil em Portugal. De Lumine foi apresentada em Dresden por membros da Filarmônica de Dresden.
Para a turnê europeia dos Canarinhos de Petrópolis (2011) compôs Antífonas Marianas, gravada em CD.
Participou do III Festival Ibero-americano (2003) em São Petesburgo, Rússia, com a Sinfonia Festiva, obra premiada no concurso de composição "Sinfonia dos 500 Anos".
Foi selecionado para participar do festival World Music Day (Suíça, 2004); participou da Copa Cultural (2006) em Berlim.
Apresentou Instantes em Roma (2008), onde realizou a conferência 200 Anos de Música Brasileira, na Embaixada do Brasil.
Sua ópera Chagas (2009), em parceria com Silvio Barbato, foi apresentada no Palácio das Artes, em Belo Horizonte.
É membro do grupo de compositores “Prelúdio 21”.
Como regente é diretor da Retreta do Apocalipse, atuando também junto à Camerata Dias Gomes, com apresentações em espaços como o Teatro Carlos Gomes, Teatro do Centro Cultural Justiça Federal, Teatro SESI – RJ, Centro Cultural Banco do Brasil, Consulado de Portugal- RJ, Teatro Municipal de Niterói e em inúmeras praças e comunidades do Rio de Janeiro.
Além de participar como compositor, atuou como regente nas XXI e XXII Bienais de Música Brasileira Contemporânea e da Bienal Olímpica em 2016.